TRAIÇÃO... a pura e simples verdade
O que é a traição se não um ato espúrio, sorrateiro, desleal, inglório para quem o pratica. Certamente quem trai não possui em sua mente o verdadeiro conceito de união, parceria, amor, ou seja, o conceito de família.

No nosso ordenamento jurídico conceitualmente temos a família como o lugar onde buscamos nossas realizações pessoais, visando à igualdade entre os membros e principalmente criando laços afetivos pela comunhão de vida com base na confiança mútua.
Família é sinônimo de companheirismo de lealdade e sobre tudo de monogamia. Ao se ingressar em um relacionamento tem-se conscientemente a informação de que aquela pessoa o completa e isso basta.
Inúmeras vezes atendi casos em que a mulher havia sido traída durante o relacionamento. Isso me faz questionar diversas situações, dentre elas: qual o motivo da traição? numa traição quem sai perdendo?
Ora. Não existe um motivo especifico capaz de demonstrar porque alguém trai, logo, percebe-se que os motivos são variados. Mas, uma coisa é certa, quem trai o faz consciente, com dolo, ou seja, vontade de fazê-lo.
Mas e a segunda pergunta...eu sei perfeitamente a resposta...quem perde não é a pessoa traída, mas sim quem trai, porque mostra que seus valores morais ainda são incompletos, por vezes vazio, mostra como precisa evoluir como ser humano individual e coletivo.
Em um relacionamento despejamos no outro par a confiança de um futuro ao seu lado. Por isso é preciso dizer que não existe glória na traição, mas sim apenas vergonha.
Trair não é somente se enganar, mas também ferir diretamente alguém com quem se importa. Desta forma a traição é duplamente venenosa.
Juridicamente a traição não acarreta nenhuma conseqüência patrimonial como a perda dos bens por quem deu causa, podendo gerar, apenas em casos de comprovação da humilhação pública, indenização por danos morais.
Seja como for, todos um dia alcançaremos a consciência plena e então poderemos entender que a vida é feita de escolhas e não de desejos.
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