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ANALISE SEU CASO

INVENTÁRIO E A SEGUNDA MORTE

Olá, Ilustres. 

Acredito que o maior medo de todo o ser humano é causado pela morte, seja a sua ou de um ente querido. Quem nunca acordou no susto ao pensar na morte?



O ser humano, em que pese agraciado com o intelecto, não consegue resolver essa equação imposta pela vida, tentando ao máximo estendê-la, de preferência, para a eternidade.


Mas a realidade é que pessoas falecem e não temos como mudar isso. Este falecimento traz à tona inúmeros momentos reflexivos sobre a pessoa que nos deixou e assim podemos identificar o tamanho do vazio que ela fará em nossa vida.


Em toda família existe aquela pessoa que une a todos, que consegue com pulso firme ajudar, auxiliar e ensinar seus membros os valores da vida, seja o Pai, Mãe ou até outros parentes que necessitaram assumir este papel de liderança.


Quando esta pessoa parte à pátria espiritual (seja a religião que ela siga ou você leitor), é gerada a primeira morte, ocasionando a ruptura do cordão que conectava os membros daquela unidade familiar.


Enlutados, cada parente a sua maneira, deveria esforçar-se para seguir em frente, tentando novamente reconectar os laços familiares, honrando o nome e imagem de quem se foi, mas infelizmente não é o que ocorre.


Na maioria dos casos o falecimento de uma pessoa gera, por consequência, uma segunda morte, a da entidade familiar, motivada pelos herdeiros que visam a divisão patrimonial daquele membro ausente.

Juro que não consigo entender o poder da ganância no ser humano. Veja que famílias inteiras após a morte de alguém simplesmente se voltam uns contra os outros como se fossem inimigos mortais, tudo por causa de um pedaço de terra.


Todos os valores e ensinamentos deixados pelo falecido são esquecidos. Irmãos que durante a vida inteira conviveram juntos, agora desesperadamente se ofendem a ponto de chegarem a vias de fato.


 

Atendi uma vez um caso em que três irmãos vieram ao meu escritório buscar informações sobre partilha de bens. Ao final do atendimento, disseram que estavam com pressa porque estava na hora do cortejo...espantado, descobri que enquanto o pai era velado, os filhos já estavam buscando definir como dividiriam os bens...lastimável!


 

Enfim, o dinheiro faz despertar o pior lado do ser humano. Quem sabe um dia possamos entender que o patrimônio não é nosso, mas sim nos é emprestado pelo planeta, seu legítimo dono, porque ao final e ao cabo, desse mundo nenhuma riqueza material levaremos e na balança da vida eu vou preferir levar para pesar o que de bom eu fiz, e você, qual será sua escolha?



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