DIVÓRCIO: ENTRE O CONSENSO E A VINGANÇA
Após anos de prática jurídica, posso dizer que já atendi praticamente todos os tipos de casal em assuntos relacionados à extinção conjugal, seja por divórcio ou união estável.
Este tipo de questão seria por vezes até fácil se de resolver juridicamente, bastando seguir as leis que regem a matéria. No entanto, na prática não é assim que funciona, eis que, este tipo de procedimento trás a tona muito sentimentos, lembranças tanto positiva como negativa, e não poderia ser diferente já que aquelas pessoas, agora intituladas de “ex”, construíram uma vida juntos.
Confira abaixo um vídeo completo sobre o assunto:
O divórcio mostra que houve uma falha na vida conjugal, algo que não deu certo como esperado pelo par. Se ambos percebem a falha, tudo fica mais fácil, podendo ocorrer à extinção do relacionamento de forma mais pacífica possível, mas em regra não é o que ocorre.
Quando um do par não deseja o divórcio, o pedido faz com que se sinta humilhado, ofendido, prejudicado, como se fosse culpado pela sua ocorrência, desta forma, inicia-se um conflito, buscando estas pessoas todas as maneiras sadias e às vezes doentias para manter o vínculo afetivo, o que acaba quase sempre afastando mais ainda o outro.
Ao perceberem que o relacionamento não tem mais volta, decidem então que irá literalmente “infernizar” a vida do agora “ex”. Desta sorte, passam a complicar a partilha dos bens, pedindo aquestos que sabem não fazer parte da verdadeira partilha, visando tão somente tirar o máximo de dinheiro do ex; não cumprem com a visitação, colocando o(s) filho(s), contra o ex-par de forma proposital.
Obviamente que toda a ação gera uma reação, desta forma, as partes transformam um processo simples em uma guerra campal, onde cada um fala tudo o que pensa do outro, mesmo que não seja verdade, apenas para machucar.
Como diz o ditado, “o tempo é o senhor da razão”, isto porque, tudo na vida sofre um processo de maturação. Assim, com o passar dos anos, em tese e não em regra, com muito esforço dos Advogados que trabalham incansavelmente como psicólogos, se consegue apaziguar os envolvidos e assim resolver a questão por completo.
Não se está dizendo que os ex-par serão melhores amigos, mas apenas se busca ao menos o respeito mútuo para si, com o outro e seus filhos.
Meu conselho: Se quer ir que vá, a vida só nos deixa o que há de bom!
Está passando por uma situação como esta? O primeiro passo é procurar um profissional habilitado. Clique aqui e agende sua primeira consultoria gratuita.
Comentarios