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ANALISE SEU CASO

CASAMENTO: OBRA DIVINA OU INVENÇÃO HUMANA?

Ilustres. Cá estamos para tratar de mais um assunto polêmico, tão arraigado em nossa cultura que até hoje nos faz questionar. Afinal, o casamento é obra divina ou mera invenção da sociedade?


Casamento

De pronto já quero dizer que não tenho a intenção de trazer à tona a verdade real, definitiva sobre o tema. Meu desejo é apenas criar um debate sadio que engrandece a todos os leitores.


Pois bem. Na época do Brasil imperial, derivados de Portugal, nossa religião original era a católica, desta sorte, seguindo as regras do concilio de trento, vê-se que o casamento religioso era a única forma de reconhecimento da entidade familiar capaz de gerar efeitos civis. A lei civil da época apenas regulava as normas acerca dos bens e nada mais.


A influência religiosa era constante em toda a sociedade, assim se observa que o Direito em si nada regulava por meio do Estado, deixando toda a questão relativa ao casamento aos cuidados da Igreja.

Ora, o casamento era realizado na Igreja, as regulações eram feitas pela Igreja e os assuntos correlatos eram decididos pela Igreja de acordo com suas regras. Neste sentido, os eclesiastas tinham o controle total da sociedade estipulando regras e atribuindo seu cunho religioso a situações normais da vida civil, como o casamento, por exemplo, trazendo o conceito de eternidade e indissolubilidade perante o par.


Com o avanço dos anos se percebeu que a Igreja possuía o domínio de tudo, inclusive sobre as decisões do Estado, assim, por meio da Constituição Federal de 1891, decidiu-se pela separação do Estado e Igreja, afastando a religião católica como oficial e por fim, permitindo o Estado regular um novo tipo de casamento, o civil, baseado nas leis terrenas, no convívio social.


Entendeu-se que o casamento e sua dissolução deveriam ser tratadas por meio de regulamentos civis e não mais apenas religioso, posto que, o que ocorria na sociedade nem sempre era o entendimento dos Eclesiastas, como por exemplo o desejo de dissolver um relacionamento. Contudo, claramente a carga de três séculos de regulação religiosa em que pese afastada da lei, ainda possuía e possui efeitos religiosos, eis que, nos parece pecaminoso o desejo de dissolver um relacionamento, mesmo que permitido por lei.


Mas porque?

Ora, não sou expert em religião, mas pelo que entendo, o casamento é um dos sete sacramentos instituídos por Jesus, o Cristo. No casamento o par se entrega um ao outro, como Deus se une a sua Igreja, sendo abençoado pelo Cristo. Logo, assim como Deus não se separa de sua Igreja, na mesma toada, o par deve seguir amando-se e respeitado-se até o final da vida física onde posteriormente irão ter com Deus nosso Senhor.


Agora...retornando a pergunta inicial... o casamento é ato humano ou Divino?

A resposta é.................Os Dois! Claro.


Divino para aquelas pessoas que acreditam que o casamento realmente une o par como Deus e a Igreja, mas humano para aquelas pessoas que acreditam que o casamento é a união de duas pessoas sem a questão toda da religiosidade, bastando o amor entre eles para manter esta união.


 

Veja que nenhum dos dois está errado. Cada um tem o direito de pensar sua vida da forma que melhor lhe prouver. Imagine uma pessoa que detesta religião ir no culto. Que chato seria essa pessoa triste. Ao contrario também, imagine você religioso indo a um lugar que as pessoas são ateias, que triste seria também, não é?


 

Eu? Prefiro pensar que o casamento é ato formal humano, mas abençoado por Deus de todas as formas sublimes existentes.


 
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